segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O que estamos fazendo pelo meio ambiente?

A questão ambiental é, hoje, um assunto extremamente atual e comentado tanto no âmbito econômico, no direito e também na política. Mas a verdade é que muito se tem falado, mas são muito poucas as ações que se efetivam em prol do meio ambiente. A quantidade de problemas ambientais que hoje vivemos é imensa (poluição do ar e das águas, esgotamento de recursos naturais, aquecimento global, etc.), mas aqui não se cabe analisá-los, apenas quero mostrar um pouco do que tem sido feito e o que pode ser feito dentro das esferas privada e pública.

É legal ser o “ecologicamente correto” ou consumir um produto com o “selo verde” ou fabricado de “madeira de reflorestamento”, porém tudo isso ainda é extremamente vinculado ao marketing com a intenção principal de atrair e cativar os consumidores. No fundo são pequenas ações, que já cooperam, mas estão longe de ajudar concretamente o nosso planeta, porque enquanto se fabrica um lápis de madeira de reflorestamento, a mesma empresa descarta materiais tóxicos de forma irregular.

O equilíbrio buscado pelo desenvolvimento sustentável ainda é incompatível com o atual sistema de produção. O problema não é ter. As indústrias precisam produzir, afinal somos quase 7 bilhões no mundo, é necessário atender as necessidades básicas da vida. Mas o que causa prejuízo é o consumo exagerado que leva a desperdícios, e fomenta mais as indústrias a produzir exageradamente para obter lucros a qualquer custo, mesmo que isso leve ao esgotamento de recursos e a degradação do meio ambiente.

O direito ambiental surge para intermediar esta relação entre o homem e o que ele faz da natureza. Este se preocupa com a preservação do meio ambiente aliado ao desenvolvimento sustentável através da regulação da intervenção do homem com o meio ambiente. O direito ambiental deve ser um meio de garantir o bem-estar e a sustentabilidade. É fazer deste instrumento de gestão o que preconiza a legislação sobre o meio ambiente: promover o bem-estar social, no tempo e no espaço, com olhos na atualidade. E também cabe a legislação regulamentar as ações das pessoas físicas e jurídicas, das instituições públicas e privadas, para que elas estejam em conformidade com o ordenamento jurídico e punir de forma adequada os abusos e descumprimentos às leis.

A crise ambiental também vem suscitando mudanças na política. Não apenas as preocupações ecológicas cresceram enormemente nos debates e nos programas de políticos e de partidos, como também novas propostas surgiram. Tornou-se necessário repensar o modo de vida, o consumo, a produção voltada unicamente para o lucro e sem nenhuma preocupação com o futuro da biosfera. (Trecho adaptado de http://www.brasilescola.com/geografia/politica-meio-ambiente.htm) E cabe ao governo conduzir essas modificações.

É valido ainda lembrar que as ações individuais já são de grande valia. Os três R’s (reduzir, reutilizar e reciclar) são as atitudes que devemos praticar constantemente, como forma de cuidar do nosso planeta que é nossa casa.

E deixo um apelo da mãe Terra em forma de poema feito por uma turma de crianças de uma escola em Volta Redonda... É importante que nossas crianças já cresçam com essa mentalidade de cuidado com a natureza... É preciso lutar pela vida!

O meio ambiente agoniza!
A natureza pede socorro!
As matas pedem conservação
Os bichos pedem preservação
O ar não quer poluição
A água não quer contaminação
E o homem quer solução
Ele não sabe que é a solução!
Para melhorar a situação
Para a próxima geração!
Com muitas árvores para refrescar
Variedade de animais para admirar
Ar puro para respirar
Água cristalina para tomar.
Tudo isso depende de mim
Tudo isso depende de você
Tudo isso depende de nós...
Vamos nos conscientizar
De que nossos hábitos devemos mudar
Novas atitudes devemos tomar.
Aprender a conservar
Aprender a respeitar
Aprender a reciclar
Para o meio ambiente preservar
E a vida melhorar...

Jogral apresentado pela turma 500 da E.M.Prefeito José Juarez Antunes no dia do "Meio Ambiente ".Volta Redonda , maio de 2004.

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