segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Não basta pensar

A partir da segunda metade do século XVIII, logo após a Primeira Revolução Industrial, na Inglaterra, a sociedade começou uma nova era de produção e consumo que crescia a todo ritmo. Nesse início, não houve grandes preocupações com os impactos que as máquinas a vapor e acarvoaria poderiam trazer ao meio ambiente, pois a fascinação que as altas produções por um menor custo traziam, diminuíram a importância ambiental naquela época. A partir disso, a cultura do consumismo-com a ajuda dos meios de massa de comunicação e da tecnologia-foi se desenvolvendo cada vez mais, levando como consequência, em igual proporção, os problemas ambientais em todas as sociedades.
Esses problemas foram se tornando cada vez mais visíveis e mais difíceis de ignorar, tendo alcançado, nas últimas décadas, proporções que obrigaram países a adotar leis mais efetivas para que essa geração e as próximas não sofram com a falta de recursos e suporte da natureza para a sobrevivência.
Dessa forma, podemos notar o desenvolvimento de legislações ambientais em vários países. Conferencias são realizadas de tempos em tempos para que a questão global do meio ambiente seja atingida.
O ponto negativo, porém, é que a mudança ainda é mais ideológica do que prática. As medidas iniciais para resolver essa equação ambiental foram tomadas, porém as leis não são tão efetivas na prática quanto no papel e as conferências não apresentam mais tanta solução. Muitos querem ajudar o meio ambiente, mas são poucos os que estão dispostos a abrir mão de de sues negócios para que isso seja feito. É nesse impasse, entretanto, que só no Brasil já perdemos todo um bioma (mata atlântica) e grande porcentagem de outro, o cerrado.
O primeiro passo, o ideológico-o qual não tínhamos no começo da Revolução Industrial- já foi dado, falta então essa preocupação sair da cabeça das pessoas e ir para prática, tanto na esfera pública, realizando maiores fiscalizações para o cumprimento de leis de preservação e conservação etc; quanto na esfera privada, que depende da consciência de cada indivíduo em seu cotidiano, repeitando o ambiente em que vive.


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