Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Moldes
O processo de desenvolvimento perlo qual passamos é marcado pelas descobertas da infância, pelos conflitos interiores da juventude e pela indepência adquirida na idade madura.Além disso, frequentemente orgulhamo-nos de sermos únicos, livres e auto-suficientes.
Porém, o Fato Social descrito por Durkheim atua como um alerta de que o comportamento humano nada mais é do que uma determinação coercitiva da vida coletiva. Fica claro, assim, que nossas realizações, por mais individualistas que venhamos a ser, estão voltadas para a adequação ao meio em que estamos alocados.
Dessa forma, resta-nos pouco que seja completa e verdadeiramente individual. O que surpreende na exposição do autor é o caráter atemporal de suas ideias.É inerente à nossa espécie prezar pela manutenção dos agrupamentos sociais: Seja para evitar as sanções do Direito, seja para sua aceitação no meio social, cada indivíduo submete-se às normas e aos costumes presentes na coletividade à qual pertence. Sujeitamo-nos, pois, ainda que inconscientemente, à coerção.
Essa submissão inconsciente pode resultar, de fato, em uma falsa segurança de que a forma como agimos é única e exclusivamente individual, embora seja agora claro e, ouso dizer, verdadeiro, o que Durkheim quis nos trasmitir : moldamo-nos à ótica coletiva.Estamos, portanto, submersos nos Fatos Sociais
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