O contexto em que vive Comte dá a ele o embasamento para elencar o que seriam as fases de nosso conhecimento: teleológico, metafísico e o positivo.Os dois primeiros como parte de uma conjectura abstrata que explica a sociedade a partir de abstrações, da divindade e dos sentidos. O estágio mais avançado, o positivo, aborda uma forma de explicação para trazer a tona um novo método: análise do concreto, do palpável.Entretando Comte não atribui pesos diferentes aos 3 estados, segundo ele todos são necessários à construção do entendimento.
Para Comte, analogamente às leis naturais, seria preciso encontrar as leis imutáveis da sociedade; só assim munidos de observações concretas derivadas da análise social é que seria possível pontuar o saudável e o patológico(passível de reestruturação).
Com base no paradigma newtoniano,Comte comparativamente, observa que nas sociedades as classes ou estamentos devem estar em perfeita sintonia a fim de que o sistema nao se comprometa.Assim é fundamental que os individuos de cada classe entendam e se aceitem como essenciais à dado papel, tendo em vista o motivo coletivo, já que o egocentrismo aqui não é aceito.Buscar a ascenção social seria como se o Sol quissesse ser um outro astro,ou seja, impossível.
Em adição, Comte brilhantemente em 'Condições de estabelecimento do espírito positivo' [terceira parte] deixa claro que para haver a solidariedade entre as classes o proletariado deve entender seu papel no organismo e por isso se aceitar por meio de uma educação universal com ênfase na técnica, assim como as classes superiores com educaçao reflexiva; aliada à uma política popular.
Enfim, ordenada a sociedade o progresso seria um passo posterior automático, que beneficiaria todas as castas sociais.
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