segunda-feira, 8 de maio de 2023

Marxismo

 

Durante o século XIX, com a implementação de novos pensamentos e ideias para a sociedade, surgiram figuras importantes para as ciências humanas, entre elas, Friedrich Hegel, Karl Marx e Friedrich Engels, autores que procuraram descrever a evolução da sociedade. Porém, apesar de procurarem razões para a mesma pauta, suas conclusões foram divergentes. Portanto a historicidade em ambos os autores, apesar de semelhantes, se contradizem.

Primeiramente, é válido ressaltar a dialética hegeliana, que consiste em tese, antítese e síntese que em ciclicidade fazem a história evoluir, dessa maneira, o mundo real era somente um produto do mundo ideal. Porém, Marx e Engels em sua obra “Ideologia Alemã” criticam a dialética de Hegel com o materialismo histórico dialético, método que consiste em afirmar que as relações de produção, juntamente com a luta de classes (classe dominante X classe dominada) é o que move humanidade e sua evolução.

 Ademais, apesar de antigas as teorias, elas se encaixam muito bem nos dias de hoje tanto como se encaixavam na época. Richard Sennett sintetiza isso muito bem em seu texto de nome “Deriva”. Nesse texto, é contada a história de Enrico e Rico, pai e filho, e de como o capitalismo afeta suas perspectivas de vida em épocas diferentes. Enrico trabalhava como faxineiro e conseguiu ascender socialmente por meio do trabalho, tanto que chegou a mudar-se para um bairro melhor e apesar disso, passou a reproduzir ações que a classe dominante tinha para/com ele.

Assim, vem o questionamento: “Seriam todas as pessoas burguesas?”. E a resposta, claro: não. Apesar de muito parecer, nem todos são burgueses, e esse é um pensamento que a classe dominante, ou seja, a burguesia, quer que seja perpetuado, para assim, embaçar os olhos das classes inferiores, dessa forma, fazendo com que o capitalismo continue com sua hegemonia, progredindo com a luta de classes.

 

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