sábado, 26 de março de 2022

 

Penso logo existo e por isso uma nova visão da sociedade posso ter.

 

O filme “O ponto de Mutação”, baseado no livro de Fritjof Capra, junto a análise de O discurso do método (1637) e Novum Organum, ou verdadeiras indicações acerca da interpretação da natureza (1620), evidencia o embate entre a física moderna e o misticismo oriental, dando enfoque ao abandono do pensamento coletivo para o individualismo. Colocando em discussão e contestação o método cartesiano de René Descartes. Método este que consiste em quatro regras: evidência, análise, ordem e revisões, ordenados para buscar conhecimentos pela razão e não pela experiência. 

Descartes divide o mundo como um relógio, uma máquina, tendo uma visão mecanicista: de modo que une os problemas do mundo em um todo. Contudo tal modo não tem a percepção de que o mundo não se pode ser divido, sendo a vida e as interações parte de um único sistema, uma teia inseparável de relações; não se pode mudar apenas um fragmento para concertar o todo. De mesma maneira Bacon também divide o mundo, com a diferença de crer na regulamentação da mente por mecanismos de experiência

A diferença entre a visão mecanicista com a visão sistêmica, chega à conclusão de que não há como compreender o mundo o dividindo em partes, tampouco resolver os problemas existentes de tal maneira. Portanto se faz necessário ter uma “Nova visão da sociedade”.

De tal modo, tal ideia também se aplica ao empirismo de Bacon, visto que não se deve esperar que males aconteçam para que possamos os corrigir, como se acontece na atual política em que não se há o encorajamento a prevenção, somente a intervenção.

 


Curso: Direito

Período: Matutino

Aluno: Clara Letícia Zamparo 

 

 

 

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