domingo, 22 de agosto de 2021

A farsa do bem comum

Será que pensam que o trabalhador criou asas?
Deve ser por isso que tiram o seu chão
Sem férias, sem décimo terceiro
É explorado por um tostão

E em nome do bem comum
Reformam as leis e ampliam a pobreza
O trabalhador segue suando
Mas sem vínculo com a empresa

E ele não reclama do serviço
Porque é cidadão de bem
Só que agora depois da fábrica
Faz entregas também

E mesmo no fundo do poço
Como uma boa marionete
Ele de novo iria à urna
E votaria dezessete

É que os interesses de uma classe
Confundem-se com os de toda a nação
E é por meio dessa farsa
Que mantém-se a dominação 


Johann de Oliveira Plath, 1° ano Direito Matutino



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