Marx e Engels elaboraram sua tese durante o século XIX, sendo este alvo de diversas transformações sociais e econômicas, como a segunda revolução industrial. Esse processo resultou na edificação de grandes fortunas na qual foram construídas em cima da exploração do proletariado. Atualmente, mesmo com a elaboração dos direitos trabalhistas, há uma grande exploração do trabalhador, sendo que, muitas vezes, essa cobrança excede o horário de trabalho, levando ao que deveria ser seu tempo de lazer, sem ganhar hora extra por isso.
Um aspecto importante que deve ser interpretado através da óptica materialista é a alienação do trabalho, sendo estendido cada vez mais a educação, principalmente no Brasil. Em relação à educação, a nova reforma prevê que cada aluno, no ensino médio, pode escolher as matérias que se interessam em cursar. Desse modo, ele deixará de ter uma noção do todo, pois se especializaram nas matérias que o interessam apenas, alienando-se.
Ainda, é fulcral pontuar a necessidade de busca por mudança pela coletividade. Na história, pode-se citar diversos movimentos trabalhistas que buscavam alcançar uma maior igualdade social, pode-se citar o Cartismo e Ludismo, ambos durante a revolução industrial. Com esse objetivo, é de dever do proletariado se unir para buscar alcançar maior igualdade econômica e melhor distribuição de bens.
Um importante ponto a ser destacado é a contradição interna do capitalismo vista por Marx. O proletariado produz tudo que a sociedade necessita, mas não pode usar a maioria. Um exemplo prático disso é o pedreiro que constrói prédios, mas não consegue ter acesso a essa construção.
Assim, fica evidente que mesmo com os direitos trabalhistas adquiridos, o trabalhador continua sendo explorado pelo sistema econômico vigente. Portanto, é necessário a união dos trabalhadores para se alcançar um objetivo em comum.
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