sábado, 18 de julho de 2020

Desordem e retrocesso ocasionados pela ascensão de movimentos sociais


Segundo Augusto Comte em sua obra “Discurso sobre o Espírito Positivo”, “... o homem propriamente dito não existe, existindo apenas a Humanidade, já que o nosso desenvolvimento provém da sociedade”. Em outras palavras, para garantir o progresso de uma nação, é necessário que alguns indivíduos sacrifiquem seus desejos e vontades em prol do bem-estar público. De maneira análoga, Olavo de Carvalho apresenta posicionamentos em “Mentiras Gays” relacionados ao pensamento positivista de Comte, sob a perspectiva da homossexualidade. Hodiernamente, a sociedade enfrenta impasses de cunho político-ideológico que afetam diretamente a educação e comprometem a formação do pensamento de cidadania do homem moderno, impedindo a evolução do Estado.

Em primeiro lugar, em 2004 foi criado o movimento Escola sem Partido (ESP), pelo advogado Miguel Nagib, com o objetivo de combater a doutrinação ideológica ocasionada por professores simpatizantes da ideologia e partidos de caráter esquerdista. Conforme esse panorama pode-se notar a forte tentativa por parte desses profissionais da educação em influenciar crianças e jovens na construção de condutas contrárias ao papel normativo que cada gênero deve ocupar socialmente. Ademais, a ideologia de gênero é uma falsa interpretação daqueles que a defendem como algo inovador e associado ao desenvolvimento intelectual e social, visto que é usada como mecanismo para corromper a juventude, ao representar que os papéis sociais do sujeito enquanto “homem” ou “mulher” podem ser flexíveis.

Por conseguinte, essa linha de pensamento resulta na desordem da sociedade rompendo o cumprimento da organização pública e impedindo o progresso. Desse modo, a proposta de Nagib na Escola sem Partido, é uma forma de conter a balbúrdia no setor público deixando que a família ensine os comportamentos tradicionais que devem ser seguidos por cada indivíduo de acordo com seu sexo biológico.

Em segundo lugar, outro desafio que a sociedade contemporânea enfrenta é a ascensão dos movimentos sociais e as políticas públicas conquistadas por esses. Sob tal perspectiva, é possível destacar a Lei n° 12.711 (Lei de Cotas), que determina a aprovação de 50% das vagas de universidades reservadas para alunos de escola públicas, baixa renda e PPI (pretos, pardos e indígenas), com o intuito de democratizar o acesso ao ensino superior. Entretanto, tais políticas são desnecessárias, pois beneficiam somente determinados grupos, contrariando o princípio meritocrático que deveria prevalecer para a prosperidade do país. Dessa forma, a luta de negros, feministas e LGBTQIA+ é uma revolta para exigir benefícios próprios que desconsideram o bem coletivo, uma vez que a Constituição garante direitos iguais a todos.

Portanto, para o alcance de um desenvolvimento social- econômico no país é necessário total repúdio a essas falsas idéias progressistas que reivindicam direitos a grupos minoritários propagando desordem e retrocesso. Logo, é substancial resgatar os valores da família tradicional brasileira na construção de indivíduos conscientes do seu papel social para o bom funcionamento da sociedade, somente com essa formação de moral, será possível de fato o emblema da bandeira brasileira: “Ordem e Progresso”.


OBS: O texto acima não compactua com a opinião do autor, visto que foi uma atividade proposta pelo professor com objetivo de apresentar diferentes perspectivas de uma mesma corrente.

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