terça-feira, 21 de abril de 2020

A legitimação da conveniência


  Atualmente o Brasil é o 11º país com mais mortes devido o covid-19, diante essa crise que já é a maior desde a Segunda Guerra mundial o atual líder do estado brasileiro Jair Bolsonaro tem proferidos declarações dizendo que o vírus que já matou quase 200 milhões de pessoas ao redor do mundo em menos de 3 meses é apenas uma “gripezinha” criada pela imprensa que tem estimulado medidas preventivas histéricas.   Dessa forma Bolsonaro tem minimizado o real risco dessa doença em nossa sociedade, que é atingida tanto em âmbito social como econômico, confrontando a ciência e o bem estar da nação e também dado força a ideia dos que acreditam o mesmo.
  A grande questão é que observando o comportamento e as falas do presidente e de seus seguidores que acreditam que as informações acerca do covid-19 sejam alarmantes vemos um negacionismo aliado a um recorte conveniente e oportunista da ciência, o que resulta em uma espécie de populismo cientifico vulgar.
  Essa parte da sociedade tem feito protestos e carreatas para defender o fim do isolacionamento social e de suas consequências já que consideram a quarentena um empecilho para o desenvolvimento da economia, assim ignorando os perigos da doença à sociedade e os consensos da ciência para assim validar sua própria crença e defender seu interesse econômico.
  Deveras não há problema em questionar a ciência e seus mistérios, porém é preciso respeitar e aderir suas respostas quando provadas e evidenciadas. Além disso é necessário colocar a saúde populacional, direito inviolável, acima dos interesses econômicos pessoais para assim temos uma sociedade humanitária de fato.


Paola Santos de Lima
1º Período Direito Noturno

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