segunda-feira, 27 de maio de 2019



O capitalismo mudou as relações socias, uma vez que os indivíduos perdem sua autonomia entregando-se à força de trabalho e aos meios de produção. É possível perceber ainda uma perda da liberdade, uma vez que os meios de produção já não estão ao seu alcance. A partir da otimização do tempo e da ascensão da tecnologia a sociedade deixou de ser flexível, o trabalho manual e burocrático é deixado de lado e as relações passaram a ser em rede.
            A partir da premissa de que nada mais é a longo prazo, os laços de trabalho se tornaram fracos e a qualidade de vida cai. A dinâmica das incertezas – do tempo de trabalho, da previdência etc – assombra os trabalhadores, que vivem com medo de hoje estarem empregados e amanhã não mais.  Essa dinâmica age principalmente sobre o psicológico destes trabalhadores, quando, por exemplo, se veem longe de suas famílias, pois, não possuem tempo já que precisam trabalhar para sustentá-las.
            Essa inconstância do capitalismo não só afeta o proletariado como toda a sociedade, uma vez que, seguindo o exemplo dado acima, a família também sofre reflexos dessa dinâmica. É necessário repensarmos esta maneira maçante que se observa nas relações de trabalho dentro do capitalismo, uma vez que os trabalhadores têm perdido sua qualidade de vida em prol do capital e do sistema.

            Termino meu texto com essa charge para reflexão:
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Camilla Garcia - 1º ano Direito - noturno

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