segunda-feira, 27 de maio de 2019

A ideologia alemã em detrimento da alienação junto ao capital

        A ideologia alemã aparece como um esboço de ideias, como um pensamento compactado de Marx e Engels que cria o materialismo histórico dialético a partir da historicidade do mundo comercial. Mesmo com a dialética existente anteriormente, pertencente a Hegel,  que Marx considerava extremamente idealista — Marx e Engels incorporam críticas sobre as ideias dialéticas que perpetuavam na Alemanha. É feita, desse modo, uma crítica sobre algo que estava imposto e ninguém pensava em sequer questionar causando a alienação da população e favorecendo aqueles que possuíam meios de dar continuidade ao mecanismo. Para Marx os pensadores hegelianos se pautavam em teorias não materialistas que explicavam a sociedade e demonstravam os problemas da sociedade como algo natural desse processo históricos, ou seja, a forma de se viver se moldava daquela forma porque a história construiu desse modo. Marx propunha que devia-se entender a história e entender o processo por trás do jeito que se vivia, dizendo, então, que todo o processo do mundo que vivemos surge através das relações materiais entre as pessoas. 
        A sociedade se encontra de uma determinada forma, porque as relações materiais entre pessoas, entre proletário e patrão, ações humanas, ações interpessoais geraram tal estado social que, então, nos habilitamos para viver. Marx realiza uma análise e critica o pensamento ideológico, que não era palpável, deixando claro que as coisas acontecem como são, não porque são inalteráveis, e sim devido a ação humana sobre cada acontecimento. A ideologia alemã mostra um novo modo de enxergar as relações sociais, o mundo se da por conta destas relações sociais e comerciais no meio, ocorrem métodos de produção dentro de uma sociedade, detalhando que a história é a luta de classes, uma luta entre causa e efeito entre o material, entre homens e homens, sem relações ideológicas ou teológicas, há uma causa humana por trás das formas de vida, onde, então, a luta de classes é autoexplicativa. 
        Marx analisou a sociedade dentro da própria sociedade, ele foi até o chão da fábrica e entendeu como se davam as relações, ele presenciou este trabalho, fazendo-o chegar a conclusão que era isso que diferenciava o homem de um animal: a vida com o trabalho. O ultimo, moldou as formas como as pessoas se relacionam fazendo o economista acreditar que o fundamental para o processo industrial é o crescimento do capital, a acumulação de renda, que vem em detrimento de vários acontecimentos ao decorrer da historicidade, e aquele que detém o capital para si, segundo ele, não faz por algo natural e sim porque ele utilizou de artifícios para se manter possuidor do capital excedente, a maioria sendo conquistado com, inclusive, fruto de expropriação da mão de obra alheia.
          O capital, para ele, é essa medida de exploração que divide pessoas aquelas pessoas que detém dos meios de produção sobre aqueles que só possuem sua força de trabalho para sobreviver. 





Beatriz Dias de Sousa 1º ano Direito- Noturno

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