segunda-feira, 16 de abril de 2018

As mudanças do pensamento marxista


Houve nos séculos XVIII e XIX revoluções, como a Revolução Francesa e a Revolução Industrial, que culminaram no desenvolvimento do capitalismo, que trouxeram os ideais de mecanização superando os trabalhos antes feitos manualmente. Estes ideais trouxeram para a sociedade as condições de exploração do trabalho do proletariado e a falta de uma vida digna. Nesta situação, Marx elaborou suas obras, que retratavam as relações entre proprietários e proletários e a exploração que ocorria. No entanto, essas ideias, mesmo formuladas séculos atrás, ainda servem para explicar a nossa sociedade atual.
            Ainda hoje existe e é dominante nas relações de trabalho a ideia de mais-valia, que é a diferença do valor produzido pelo trabalho e o salário pago ao trabalhador, assim como a ideia de que o trabalho é fundamental para a dignidade e que move a sociedade, e que o fator econômico é o fator principal. Mas, a ideia preponderante é que continuam a existir exploradores e explorados e lutas entre as classes.
            Com o passar do tempo, o direito conseguiu amenizar um pouco essa situação, com várias conquistas obtidas através de lutas das minorias, deixando a sociedade mais igualitária, já que o proletariado continua a busca de seus direitos e de uma sociedade mais digna, mas no entanto, as relações de exploração ainda estão presentes.
            Portanto, nota-se que Marx define o direito como nascente das ideologias da classe dominante, a burguesia. Mas hoje vemos que o direito pode ser sim um meio de mudança na sociedade, e não só uma ilusão de felicidade, como Marx diz em sua crítica à Hegel, já que o Direito está envolvido em uma série de mudanças que estão ocorrendo, como a valorização da mulher no mercado de trabalho, a condenação do racismo, tornando assim, aos poucos, a sociedade mais justa e igualitária.

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