domingo, 25 de março de 2018

 A formação da sociedade e o status quo


Ao nascer, e no decorrer de sua vida, o indivíduo recebe um conjunto de normas as quais o induzem a agir de acordo com uma ordem já pré estabelecida na sociedade na intenção de faze-lo mais um elemento de determinado conjunto social, proveniente de um grupo no geral. 
 Dessa forma, a formatação da sociedade tende a seguir correntes que já existem ou podem estar se desenvolvendo, como uma vertente religiosa, uma posição política ou até mesmo determinada forma de se vestir, o que atinge o ser individual de maneira externa o serve de forma de coerção. À essa maneira de agir, chama-se "fato social", teorizado pelo sociólogo Émile Durkheim.
  Assim, na intenção de fortalecer ideologias sociais, novas ou não, de maneira que o ser se relacione consoante o coletivo, esse é educado favoravelmente à composição de um grupo, como o feminismo, o budismo, o catolicismo... estes geralmente já seguidos por seus familiares e/ou amigos
 Isso não quer dizer, no entanto, que não existam pessoas que agem de maneira individual, mas essas geralmente acabam dando início à uma nova ideologia, que esse acredita ser positiva a todos, e dessa maneira, volta a se tornar um fato social.
 E, portanto, ilusório acreditar que vive-se ou pensa-se singularmente, já que o que leva um ser pensante a tais posições são os elementos coercitivos de uma forma mais ampla do pensamento social, ainda que em menor peso frente a outras.

Mariana Cruz de Souza, Turma XXXV-Matutino 

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