segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Socialismo Utópico e a ameaça à hegemonia Capitalista



O mundo contemporâneo tem sido marcado pelo predomínio do  modo de produção capitalista. O que gera como consequência que as mazelas do mundo sejam quase todas análogas às desse sistema ou até mesmo que sejam causadas pelo mesmo. Realidade que cria, crescentemente e com o decorrer das eras, uma aversão à essa ordenação produtiva vigente.
Um dos maiores problemas desse sistema é o seu apego  ao individualismo. De maneira que ele suprime os ideais coletivos, gerando mais exclusões, sejam elas sociais, físicas, psicológicas, e menos inclusões. Gerando, numericamente, uma parcela de indivíduos excluídos majoritária em relação às demais dentro da população.
            Em meio a esse panorama que surge a maior ameaça à hegemonia do sistema capitalista : o socialismo científico. Por sua vez, ele ataca os maiores erros e injustiças do outro sistema, defendendo a grande maioria da população : o proletariado. Justificando-se pelo fato de esse setor ser a base de uma sociedade, responsável pela produção de todo e qualquer produto a ser usado interna e externamente.
            O socialismo utópico ainda acrescenta, através de um de seus idealizadores, o filósofo revolucionário alemão Friedrich Engels, como a obsessão pelo lucro e individualidade cegam o capitalismo. Cometendo injustiças, uma vez que “obcecados pelas árvores, não conseguem ver os bosques” (ENGELS, Friedrich. Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico).
            Devido à esse toque na ferida, na injustiça capitalista que o socialismo tem ganho cada vez mais adeptos por todo o mundo. Sua promessa de revolução, de alteração nas desigualdades faz com o movimento ganhe cada vez mais força, ao ponto de ser considerado ameaça à própria hegemonia capitalista. Causando medo e repúdio, levando a alterações políticas repentinas como a que houve no Brasil em 1964.

Aluisio Ribeiro Ferreira Filho - 1°Ano Diurno

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