domingo, 3 de setembro de 2017

Quem sou eu?

Sou artificial
Vendo-me para sobreviver
No mercado sou mais um entre tantos
Graças ao salário consigo ter relações sociais
Sinto-me como um trem bala em uma ferrovia
No sentido de circular para gerar
Consumir para ser
Ser para consumir

Desde pequeno fui disciplinado pela
Repetição, mecanização, competição
Rivalidade, meritocracia, comparação
A educação ensina a produção da vida social

O trabalho é livre, eu não!
Trabalho é mercadoria
Trabalho te define como pessoa
A sua posição na sociedade

Relações sociais mercantilizadas
Geram mais pobreza, desemprego e desigualdade social

Mais-valia a minha vida
Do que o lucro.


Quem sou eu?

Eu sou uma pessoa-mercadoria.


Brunna Aguiar da Silva    1º ano Direito diurno

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