domingo, 3 de setembro de 2017

Movimento

Desde que o homem é conhecido na Terra há o instinto e necessidade de haver dinamismo na sociedade. Seja o nomadismo para a sobrevivência num primeiro momento, sejam as viagens comerciais no feudalismo para as trocas, seja a velocidade da Internet para propagandas e compras online atualmente: tudo se resume em movimento.
Esse movimento constante não para nessas definições e vai além: a história da luta de classes. Marx e Engels propõem um ciclo dinâmico que sempre esteve presente nas sociedades: opressor e oprimido lutam, um para manter a ordem, o outro para transformar. Porém, com essas lutas mesmo o lado que tenta manter vai ser obrigado a mudar de alguma forma. Ou seja, a “ciranda” permanece.

Revolução Industrial. Surgimento das máquinas modernas. O que se movimenta mais do que engrenagens de uma máquina? A classe oprimida vai perdendo a autonomia: sua vida depende do “bater de cartão”, é preciso trabalhar, é preciso ganhar dinheiro, é preciso apertar um prego... A esteira leva... é preciso apertar outro prego... A esteira leva... O que estou produzindo mesmo? Movimento. E o indivíduo passa a ser aquilo que produz, pois, o trabalho torna-se especializado e contraditoriamente parado. O indivíduo estagna para produzir movimento e no fim fica o questionamento: Você é “quem” ou o “que”?

Rayra Faria 1º ano Direito

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