segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Defesa, interesse ou dominação?

A análise weberiana do capitalismo busca, através da ação social lastreada na cultura e tempo de determinada sociedade, compreender a singularidade do Ocidente. Acredita-se que a formação histórica religiosa, principalmente o protestantismo, influenciou a busca pelo lucro como ética social. Analogamente, tais teorias com a realidade atual, nota-se que em algumas propagandas comerciais, como anexada, de certos produtos e empresas ocidentais tem buscado defender movimentos sociais, principalmente o feminista e LGBT, todavia o interesse dessas empresas, não baseia-se em um apoio real, defesa e melhoria de vida e condições, mas a dominação de um grupo de consumidores que vem crescendo e pode tornar a maioria. Desse modo, utiliza-se da ação racional para atingir uma ação afetiva e emocional dos consumidores. Vendendo um tipo ideal se empresa que não corresponde à realidade. Ademais, a dominação pode ser feita de diversas maneiras, não só a emocional, mas há também uma dominação legal, utilizando leis e a burocracia para manter o status quo que interesse a classe dominante e detentora do poder. A dominação tradicional, tendo sua base em estruturas já consagradas da sociedade, como o patriarcalismo. Além da dominação carismática, que é instrumento tanto de líderes religiosos, como da propaganda tratada anteriormente, contudo, esse tipo de cominação pode ser frágil e instável, mas tem se mostrado útil ao público alvo de tais empresas. 
Marina Domingues Bovo - 1º ano direito matutino 

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