segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Evolução do saber

Descartes e Bacon foram grandes filósofos que revolucionaram o método do estudo, questionando a maneira  de se conhecer até então empregada, ambos sabiam como os homens admitiam os antigos conhecimentos como verdades, atribuindo a filosofia e as ciências um caráter absoluto e irrefutável.
Porém, tanto descartes e Bacon analisaram como determinados saberes ao serem questionados caem por terra, perceberam como o ser humano limita os seus pensamentos ao determinar certos conhecimentos como únicos e inquestionáveis, dessa maneira as ciências não evoluiriam da forma necessária.
Bacon ainda relata em sua obra como a medicina poderia ir além se não fosse a prepotência humana e a falta de habilidade em usar os utensílios corretos para análise do conhecimento, percebe-se também como semelhança de ambos a divisão do pensamento em partes menores, para que se questione incessantemente estas partes até que não hajam dúvidas, prosseguindo para um próximo nível da divisão feita, seguindo a linha de raciocionio da parte para o todo.
Este tipo de dialética é utilizado hoje nas escolas, como quando no fundamental aprende-se primeiro a somar e subtrair, depois a multiplicação e divisão, subsequentemente a potenciação. Mostrando como os conhecimentos evoluem por si só e são facilmente lecionados a crianças que mal saíram de seus berços.

 A matemática é uma ciência capaz de ilustrar de forma empírica os conhecimentos de forma útil, pois a evolução é clara e incontestável. Portanto, a revolução praticada por Bacon e Descartes é notável e ousada para os tempos e extremamente importante para as análises que são feitas em todas as ciências.




Alexandra de Souza Garcia, 1° ano direito, noturno.

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