De um período
pós formação da ciência moderna, como os postulados newtonianos e as fortes
afirmações no que se tangem a busca do conhecimento racional e efetivo, tem-se
por emergir, de Augusto Comte, o nascimento de uma forma de estudo a respeito
da ciência que estuda a sociedade em si. A física social, filosofia positiva ou
positivismo são os nomes ao qual Augusto Comte usava para tratar sobre a
sociologia, o estudo da sociedade e suas aplicações.
De cara, no
contexto apresentado, é perceptível a busca da explicação de uma ciência exata
para uma ciência humana. Assim, é usado um parâmetro para tal. No caso, as leis
da física newtoniana, já citado, e os postulados de Copérnico. Nisso, Comte
trata as leis do positivismo como Estática e Dinâmica, respectivamente a Newton
e Copérnico. Logo, dessas duas leis advém-se o conceito de ordem e progresso,
ainda da mesma forma respectiva.
Contudo, para
chegar à compreensão plena da sociedade nesse formato é preciso que a própria
passe por estágios primeiros antes do positivista. Primeiramente, o estágio
teológico é necessário apenas para agir como ponto de partida para a
inteligência humana, conhecimentos oriundos do sobrenatural. Em seguida, o
estágio metafísico, que é necessário unicamente como de ponte entre o teológico
e o positivo.
Tendo a
dinâmica como a forma de ação efetiva do movimento humano e embasado em todas
essas formas estratificadas de compreensão, o positivismo tem, principalmente,
a estática da sociedade firmada nas instituições. Estas são a exemplo, a família,
hierarquia, religião e moral. Logo, é possível notar que nas sociedades
influenciadas pelos ideais positivistas o padrão de vida torna-se algo
mecanizado e pouco liberal no que se tange as ideias do coletivo suprimindo o
pensar individual.
A crítica ao
positivismo paira nesse fato de ser contra a vontade individual e enrijecer os
padrões de vida. Afinal, como é possível padronizar uma sociedade se todos os
indivíduos são formados por ideais completamente diferentes uns dos outros? Na
sociedade vigente é notório padrões conservadores de ascendência positivista
nos diversos âmbitos. Crítica ao que é família, ao que a moral deve englobar,
do patriarcado e as diversas hierarquias, que não mais são adequadas ao padrão
de vida no século XXI. O positivismo ainda marca a sociedade em castas onde os indivíduos
estão pouco suscetíveis a mudanças de vida quando inseridos em uma casta. Ademais,
esses ideais conservadores e reacionários são bases ideológicas para a
fundamentação de pré-conceitos no mundo pós-moderno, bem como criminalizam
ideais novos que buscam uma maior autonomia da dos indivíduos na sociedade.
Sendo assim fraco, o pensamento de Comte para o mundo atual e suas complexas
dinamizações sociais
Pedro Henrique Lourenço Pereira - 1º ano Direito Matutino
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