terça-feira, 23 de agosto de 2016

Marxismo sem proletário

Do papel de destaque do proletariado na revolução a que se refere Marx todos nós sabemos. Na verdade não, todos nós universitários, que tivemos acesso a educação sabemos desta importância. O proletário não sabe que é protagonista da revolução.
O marxismo se enfraquece a medida que fica limitado a trabalhos acadêmicos e salas de aula, lugares estes que o proletário não está por uma série de motivos já conhecidos por nós. Ao lado dessa limitação surge uma mídia manipulada e manipuladora que vende ideias deturpadas de comunismo, revolução e sociedade igual.
Os marxistas da atualidade precisam levar seus ideais para as fábricas. Limitar o seu ideal de sociedade a um TCC pouco ajudará a libertar o operário dos "grilhões". Marxismo sem ação externa não é nada mais que leitura e reflexão (que têm seu valor), contudo difícilmente mudará o sistema atual.
Sabemos que o comunismo está presente em maior ou menor escala em alguns partidos políticos, no entanto as campanhas eleitorais já começam injustas e elitistas.
O marxismo precisa ir a fábrica, é lá que ele deve ser debatido e discutido. Não há marxismo sem proletário.

Aline Oliveira da Silva, Direito - diurno

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