segunda-feira, 28 de março de 2016

Nem tudo segue o princípio de uma máquina 
O filme Ponto de Mutação do escritor Fritjof Capra, nos leva a uma reflexão sobre a percepção que temos atualmente sobre o mundo. Com o enorme avanço da ciência nos últimos anos, começamos a enxergar o mundo como uma grande máquina e nós humanos como uma grande máquina, que como tudo que é mecânico, às vezes está em funcionamento normal e às vezes está com defeito, ou foi construído com o mesmo, e quando se tem um defeito, muitas vezes essa máquina é descartada, que é o que ocorre com as pessoas que se diferenciam de algum modo do padrão imposto pela sociedade e que são por ela excluídos. 
 Se qualquer aparelho mecânico tem seu funcionamento interrompido é só trocar alguma peça que ele volta a funcionar, e essa mesma visão foi adotada para as coisas não mecânicas também, como a natureza e os problemas sociais, parou-se de enxergar os problemas de uma forma ampla, e começou-se a enxergar somente parcelas.
 Por exemplo, ajudar uma criança que passa necessidade é uma ação muito boa, porém essa criança é só uma pequena parcela do real problema em que ela está envolvida. E para resolver esse problema é necessário olhar pra ele em conjunto. 
O filme desconstrói e critica o pensamento mecanista de Descartes, na intenção de ter um mundo mais humano. 
Camila Vita Nardino- 1º ano direito noturno 

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