segunda-feira, 6 de julho de 2015

Reflexôes Proletárias (Começa o dia em que dizemos: NÃO)

Se olho ao lado e sei que, como Midas, tudo à minha volta é ouro pois houve o toque da minha mão
Começa o dia em que dizemos: NÃO
A máquina que nos castiga só opera um lado do motor da história
E nos corta os dedos, e nos machuca os braços, e nos rouba
nos rouba aquilo que mais nos vale
nos rouba a vida e os sonhos

e traz a raiva - isso tá errado!
começa o dia em que dizemos: NÃO
Dizemos
É MEU ESSE PÃO, ESSA MESA, ESSE TETO, ESSE CHÃO
COMO MIDAS, TUDO À NOSSA VOLTA CARREGA A MARCA DAS NOSSAS MÃOS

Sei que bebem do meu suor e comem dos meus músculos
Mas se há presente e há futuro
tenha certeza que é por estarmos do outro lado - puxando.
Quando nos outros nós vemos um amigo, nós vemos um irmão
E olha só, camarada! Eles também dizem: não
Corre nas veias a certeza
 de que a história vai pra frente
logo mais, logo menos
chega o dia
da R-evolução.



Giovanna N. 1º ano DD

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