segunda-feira, 18 de maio de 2015

O método positivo

No século XIX, Augusto Comte inicia na Europa uma nova ciência denominada Positivismo. Essa escola tomou de empréstimo conceitos das “ciências naturais” para explicar o mundo e para buscar uma nova “ordem” para o mesmo. Além disso, houve uma ruptura com as antigas “filosofias”. Não se buscava mais a essência das coisas e sim a vinculação entre os diversos fenômenos da natureza.
Para a escola positiva, a sociedade passa por três estados. O primeiro é o Teológico, onde tudo se explica com base na religiosidade. O segundo é o Metafísico, onde abstrações e imagens sobrenaturais se sobrepõem à religião. O terceiro é o Positivo, onde tudo passa a ser respondido pela ciência, isto é, no estabelecimento de observações do meio e uso da racionalidade.
Para alcançar o estágio máximo, o homem deveria aplicar as propriedades do método positivista, que incluía a observação dos fenômenos naturais, a unificação de todas as ciências como uma só e o método da mesma como guia da indagação, de toda atividade humana.

Assim, ao atingir-se o Estado Positivo, a sociedade teria alcançado seu grau máximo de evolução, a “perfeição”. Através da ciência, o progresso econômico, material, cultural, técnico e científico seria estabelecido e isso seria a tal “ordem social” que os positivistas tanto almejavam.

Fernando Augusto Risso - Direito diurno

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