segunda-feira, 25 de maio de 2015

A importância de aprofundar:Como o positivismo falhou em explicar a histeria no séc XX

      No que se refere a ciência em sua concepção positivista,métodos e fontes de pesquisa devem ser os mais críveis e concretos possíveis,baseando-se no que se vê e como se resolve.Fazendo uso de lógica matemática,Augusto Comte(1798-1857) propõe,em sua obra Curso de filosofia positiva(1848) um método de análise do relativo,onde o que importa são as relações entre objetos,pessoas e fenômenos,sem se preocupar com o absoluto de significância maior,conhecimento que,na visão comtiana,é inatingível.
      A interpretação dos sonhos(1900) é o trabalho do psiquiatra austríaco Sigmund Freud sobre como a influência do subconsciente e de sua manifestação mais detalhada(o sonho) eram responsáveis por respostas sintomáticas em mulheres diagnosticadas com "histeria".Ao contrário do que se esperava de uma patologia onde ocorriam dores fortes ou paralisação de membros,a causa da doença não era orgânica,mas psíquica.A profilaxia não era composta de medicamentos ou cirurgias,mas de um procedimento que envolve procedimento catártico,ou seja,buscar a causa do problema no inconsciente fazendo uso de  artifícios como hipnose e análise.
      Em uma abordagem positivista quanto a histeria,não se escolheria um método tão incerto,preferindo um tratamento embasado em medicamentos,observando a questão superficialmente e considerando uma profilaxia como a investigação psíquica.Entendendo o que observa,mas sem se estender em imaginação e sem quebrar uma harmonia  como "doença pede medicamento"

                                                                   Diego Franco Veloso-1o ano Noturno

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