segunda-feira, 5 de maio de 2014

O Funcionalismo nos Trópicos

 Durkheim acredita que a sociedade é vista como um organismo em adaptação, buscando encontrar soluções para a vida social. Para tanto, ele utiliza-se do chamado fato social que, resumidamente, diz que a cultura ou tudo aquilo que é exteriorizado pelo individuo são dotados de poderes coercitivos que lhe são impostos.  Na atualidade, o crime é considerado um fato social normal, uma vez que é encontrado em todas as sociedades, integrando as pessoas de um grupo através de uma conduta moral para buscar punir tal comportamento. Na Suécia, como publicado pela revista Carta Capital no dia 14 de novembro de 2013, buscou a reabilitação do preso, ou seja, penas alternativas com liberdade vigiada visando a reinserção destes na sociedade. Uma vez que para Durkheim a sociedade é um organismo em adaptação, é sempre possível readaptá-lo as novas condições sociais. Em contrapartida, na sociedade brasileira, seria impensável ao senso comum que vê, em programas sensacionalistas, a pena de morte e a prisão perpetua como solução para os crimes no pais, em vez de uma mudança de valores econômicos e éticos, já que nos vemos tão presos à economia que inclusive a moral modificou-se ao longo do tempo. No lugar de investimentos em reabilitação vemos uma população insuflada no discurso de que é desperdício de dinheiro publico. Alem disso, diversos locais como o Centro Pop em Franca encontram-se em completo desprezo e esquecimento inclusive das guardas municipais, que já estão fatigados das diversas confusões que ali acontecem. Novamente, a questão social sobrepõe-se à econômica, ou seja, completamente marginalizados, a busca nas drogas e na prostituição expandem-se a qualquer lugar do país. Numa análise durkheimiana, a sociedade brasileira é aquela pré-capitalista, ainda em evolução e moldando-se à sua realidade, enquanto a os suecos já se encontram no topo da civilização.

Jade Soares Lara, 1 Ano, Direito Diurno

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