domingo, 20 de abril de 2014

Ordem e progresso

Augusto Comte foi um filósofo positivista nascido no fim do século XVIII. Em sua filosofia Comte defendia o estado positivo como último estágio da construção do conhecimento, e para alcançá-lo era necessária a passagem pelo estado teológico e metafísico. O último estágio era assim considerado, pois, no mesmo, o homem passa a estudar a si próprio, fato que o filósofo considerava o ápice do conhecimento.
A filosofia positiva marca um amadurecimento do conhecimento, método que surgiu com Descartes e Bacon, é o mesmo seguido por Comte. Comte acreditava que o ser humano é incapaz de obter verdades absolutas, como por exemplo, a origem de fenômenos da natureza, mas pela observação e pelo uso do raciocínio lógico, o homem poderia vir a compreender constantes, ou frequências de leis que regem esses fenômenos. Apenas após a observação é possível tomar uma decisão por alguma ação.
Augusto Comte propunha ainda uma reforma na educação, e o fim do isolamento da ciência. Afirmava que o conhecimento é único, e que para obtê-lo é necessário a combinação de varias áreas da ciência. Essa combinação une as três filosofias existentes na época, que a partir de então, passam a fazer parte de um todo.

Com essa união, a filosofia positivista visa organizar a sociedade. Tendo como lema a construção da ordem para a então possibilidade de existência de um progresso, o positivismo queria acabar com a “anarquia intelectual” existente até então. Terminando o sistema iniciado por Descartes e Bacon, Comte acreditava ter terminado com a crise intelectual pela qual passava os povos civilizados.

Tiago Paes Barbosa Borges - 1º ano Direito diurno

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