sábado, 5 de abril de 2014

Instrumento de transformações

  Francis Bacon, um filósofo inglês que pretendia instaurar, o que ele denominava, Instauratio Magna (Grande Revolução), novos métodos científicos que teriam por objetivo a interpretação dos fenômenos naturais pela experiência, revolucionou o modo de pensar do século XVI, ocupando-se especialmente da metodologia científica e do empirismo.
  
  Por adição, Bacon defendia a busca do conhecimento através da experimentação e interpretação da natureza física e social, indo à campo, não apenas imaginando, uma crítica à filosofia anterior, na qual havia muito discurso e pouca ação. 
  
  Pensando em tal crítica, a realidade atual já nos vêm à mente, quantos são os brasileiros que reclamam todos os dias da situação na qual o país se encontra e dos políticos, porém não tomam nenhuma atitude para melhorar a realidade? Se todos esses descontentes tivessem saído de suas casas quando houveram as manifestações de junho, votassem de forma consciente e não em artistas, ou naquele que faz mais campanhas, quais seriam as condições agora?
  
  Sendo assim, Bacon criticava o uso da ciência como mero exercício da mente, tal ferramenta deve ser usada para melhorar as condições humanas e posteriormente políticas, saindo do campo das ideias e reproduzindo a realidade,  fazendo da ciência  um instrumento de transformações que proporcionem melhorias.

Karen Yumi Saito
1° ano - Direito Noturno 
      
    
    

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