quarta-feira, 16 de abril de 2014

Comte e o positivismo

A filosofia positivista marca o amadurecimento do espírito humano; é a primeira a definir precisamente o objeto, a estabelecer conceitos e uma metodologia de investigação. As concepções positivas se desprenderam da mistura supersticiosa e escolástica que encobria o verdadeiro caráter de todos os trabalhos filosóficos anteriores. Seu primeiro representante e principal sistematizador foi o pensador francês Auguste Comte.

Comte defende que a construção do nosso conhecimento passa por 3 estados diferentes, são eles: teológico (fenômenos são explicados como produzidos pela ação de agentes sobrenaturais); metafísico (os agentes sobrenaturais são substituídos por forças abstratas) e positivo (nega as noções absolutas preocupando-se com a descoberta das leis que regem os fenômenos).

Segundo Comte, a filosofia positivista ainda não abrange todos os fenômenos. O uso dos métodos teológicos e metafísicos ainda são predominantes nos fenômenos sociais, essa é uma lacuna que o positivismo ainda não preencheu. Portanto, resta a fundação da física social para constituição definitiva da filosofia positivista.


A proposta positivista possui quatro propriedades fundamentais, são elas: a descoberta das “leis lógicas” dos fenômenos; a reforma geral no sistema educacional, acabando assim com o isolamento das ciências; a defesa de que a filosofia positiva exige a combinação de várias ciências; e por último, a consideração da filosofia positiva como a base sólida da reorganização social, culpando a coexistência de 3 filosofias opostas (teológica, metafísica e positiva) pela desordem natural.


Bruna Ianela Corrêa - 1º ano Direito Noturno

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