terça-feira, 8 de abril de 2014

  Francis Bacon, assim como René Descartes, apresentou um novo método para a busca do conhecimento. Segundo o autor, a Verdade só seria alcançada através da observação e experimentação, pois o raciocínio lógico-dedutivo pode acabar gerando falsas crenças que freiam o processo de busca da verdade absoluta. Além da intensa crítica aos pensadores clássicos, rompeu com a tradição filosófica milenar e com a religião desta época.
  Para Bacon essa emancipação do pensamento humano seria o passo mais importante para o conhecimento. O abandono de verdades pré-estabelecidas e o uso do empirismo se tornaram então uma das principais ferramentas da ciência dali em diante. Para classificar os impedimentos do acesso à verdade, Bacon os denominou “ídolos”, sendo: ídolos da tribo, relacionado à superstições, preconceitos, etc.; ídolos da caverna (fazendo alusão ao mito da caverna de Platão), que se relaciona às visões individuais; ídolos do foro, que são as diferentes interpretações de discursos, podendo diferir da intenção de quem fala; e os ídolos do teatro, que são teorias que não harmonizam com a natureza humana, etc.
  Bacon acreditava em uma filosofia que pudesse favorecer a humanidade com seus métodos experimentais. Em sua máxima “saber é poder”, explica a subjugação da natureza em relação ao Homem, por este ser o detentor do conhecimento. Estes conhecimentos foram essenciais para o desenvolvimento da ciência e dos métodos de pesquisa, deixando o legado deste filósofo pelos próximos séculos.

Bruno Henrique Marques
1o ano Direito Noturno

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