sábado, 19 de abril de 2014

Ação e Previdência

Iniciador do pensamento positivista, Augusto Comte é hoje um dos pensadores mais criticados de toda a sociologia. Sua teoria, muito controversa, foi desenvolvida durante a revolução industrial inglesa, e pregava o restabelecimento da ordem, onde cada indivíduo deveria manter-se em seu devido lugar dentro da sociedade, de modo a possibilitar o progresso da mesma (conceito de profilaxia).
Para ele, a construção do conhecimento está estruturada em três estágios:  o primeiro seria o estágio teológico, o segundo o estágio metafísico e o terceiro, o estágio positivo. Este trio seria indispensável ao amadurecimento das formas de entendimento e explicação do mundo para o homem.
O estado positivo do conhecimento representaria o estagio de conhecimento real. Além disso, outro conceito essencial da teoria de Comte seria a utilidade.
A construção do conhecimento, portanto, deveria ter sua razão na utilidade. Somente aquilo que é útil é benéfico para a manutenção da ordem, por isso, somente aquilo que é útil pode levar ao progresso.
                Comte aponta a necessidade de uma reforma da educação, para romper com o isolamento das ciências até então vigente. Além disso, em sua concepção o conhecimento é uno, ou seja, indivisível, e a filosofia positiva exige a combinação de várias ciências.
                Portanto, a filosofia positiva surge como base para a reorganização social da sociedade moderna, sem a qual os Estados perecem em contextos revolucionários constantes.
               

“Ciência, daí previdência; previdência, daí a ação.”  - A. Comte

Maria Luiza Rocha Silva - 1° ano - Direito - Turma XXXI - Diurno

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