sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Fim da ilusão

Em sua obra “Para a Critica da Filosofia do Direito de Hegel”, tendo como base a observação das peculiaridades do contexto histórico da região tratada, Marx expõe claramente a situação alemã comparando-a a outros países, sobretudo da Europa, sendo importante ressaltar seu caráter de denuncia da prevalência do idealismo na Alemanha, que segundo ele, não atingiu na pratica os estágios que alcançou na teoria, a filosofia tradicional alemã constitui num prolongamento ideal da história do país, sua critica é justamente pelo fato, da filosofia alemã não ter acompanhado sua história.
Dessa forma, ira criticar a filosofia do direito de Hegel, ou seja, faz uma critica ao idealismo da filosofia tradicional e sua extrema abstração, onde a interpretação da história está no mundo das ideias. Para não estabelecer uma critica direta a Hegel, Marx associa a filosofia tradicional de Hegel à religião, que segundo ele mantém o homem num estado de ilusão, a filosofia do Hegel opera com essa mesma lógica, e assim como é necessário libertar-se das amarras religiosas, é preciso superar a filosofia tradicional, sendo que essa abolição significa o fim da ilusão e a busca da felicidade real dos homens.

Leonor Pereira Rabelo- Direito Noturno 



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