segunda-feira, 30 de setembro de 2013

“Lembra-te que tempo é dinheiro. Aquele que pode ganhar dez xelins por dia por seu trabalho e vai passear, ou fica vadiando metade do dia, embora não dependa mais do que seis pence durante seu divertimento ou vadiação, não deve computar apenas essa despesa; gastou, na realidade, ou melhor, jogou fora, cinco xelins a mais”
    Na obra "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo", Max Weber procura analisar a formação do sistema capitalista nos Estados Unidos. Para ele, os motivos que levaram ao aperfeiçoamento desse sistema, ao contrário das justificativas de maior popularidade, se devem a ética religiosa preconizada pelas pessoas que povoaram aquela região: o protestantismo.
    Segundo Weber, os princípios morais da ética protestante, que consistiam em trabalho, sobriedade, espírito de vocação e obediência às leis permitiram que o sistema capitalista se desenvolvesse. Esses princípios impulsionaram o capitalismo pois eles estimulavam os puritanos a economizarem, se empenharem no trabalho e assumirem uma responsabilidade individual.
   Durante as revoluções do século XVIII, os revolucionários elevaram o trabalho a principal virtude republicana, como forma de adversar os valores da nobreza. À vista disso, na era moderna,  o trabalho, que favorece o desenvolvimento do capitalismo, deixa de ser apenas um meio de subsistência para atribuir honra dignidade e do ponto de vista protestante, certeza da graça divina.

Amanda Silva Trevisan
1º ano Direito noturno.

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