segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Ciclicidade da luta de classes




De acordo com Marx e Engels, a história de todas as sociedades que já existiram é a história da luta de classes. Essa luta teria, ao longo da história, sucessivamente terminado com uma transformação revolucionária ou com a ruína das classes em disputa. Além disso, eles apontam que os opressores e os oprimidos sempre estiveram em constante oposição um ao outro. De tal teoria, depreende-se certa ciclicidade na história.

A repetição da história em diferentes momentos é motivada pelas forças humanas mais relevantes, entre elas a religião, o espiritualismo, a política, a ciência, a filosofia. As classes dominantes e dominadas trocam de lugar e passam a praticar o que antes condenavam. O poder é almejado por aqueles que não são seus detentores e, quando alcançado, é explorado de todas as possíveis formas, até que o ciclo se repita e o oprimido se torne opressor.

Talvez o maior problema dessa conclusão seja o fato de que é impossível determinar “o que” acontecerá, bem como “como”, “quando”, “onde”. Além disso, as tentativas de quantificar o tempo para cada ciclo são sempre inconclusivas, visto que o futuro é incerto. A única certeza que se pode ter sobre a história é que não existe uma linha do tempo, apenas ciclos do tempo com diferentes circunstâncias que estão fadados a se repetirem infinitamente. 



Ana Clara Tristão - 1º ano Direito diurno

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