domingo, 15 de setembro de 2013


A continuidade das revoluções burguesas
O “Manifesto do partido comunista”, de Marx e Engels, foi escrito em uma época de efervescência política, uma época de revoluções. A escolha pelo modo panfletário, sua escrita de fácil entendimento e sua distribuição demonstram que essa importante obra não foi feita para a classe social abastada e sim para um público mais numeroso, o proletariado.
Marx e Engels analisam a história como uma constante luta de classes, mas veem a ascensão da burguesia como sendo responsável por mudanças nos próprios padrões de relações sociais. A burguesia revolucionária é exaltada na medida em que liberta as forças produtivas e se emancipa do poder político anterior, tornando o modo de produção capitalista sua forma de conquistar o mundo ideologicamente, fazendo-o à sua imagem.
Entretanto, o capitalismo se afunda em suas próprias contradições, ao mesmo tempo em que liberta as forças produtivas fragiliza o homem, que passa a ser meio e não fim. Marx e Engels então, por meio da análise da luta de classes, teorizam que a classe operária deve dar continuidade à revolução iniciada pela burguesia, já que essa teria mostrado não ter condições para ir além da revolução burguesa e chegar ao socialismo.
Sendo assim, o “Manifesto do partido comunista” tem por objetivo conscientizar a classe operária a dar o próximo passo na revolução iniciada pela burguesia, mas não destruindo o que foi conquistado anteriormente e sim chegando a um estágio mais elevado de desenvolvimento, o socialismo.


Samantha Sayuri de Souza Yabiku – 1º ano Direito noturno

Nenhum comentário:

Postar um comentário