segunda-feira, 27 de maio de 2013

             Tomo para o início de meu texto uma pequena explicação sobre a dialética e sua estrita relação com o pensamento de Engels e Marx. Começo, portanto, de maneira simples falando que a dialética é o movimento dos contrários que gera sínteses, produtos de seu atrito. Um exemplo bastante válido é a questão homossexual analisada historicamente. Há menos de um século a homossexualidade era tratada como uma patologia capaz de segregações não raramente violentas (aqui temos a afirmação, a tese).  A partir dos movimentos culturais da década de 1960 as opções sexuais começaram a se mostrar mais fortes (a negação, a antítese) de tal forma que começaram a ser discutidos os direitos de igualdade para os homossexuais, que culminaram ao momento que vivemos hoje ( o produto, a síntese), no qual a igualdade, ao menos jurídica, é garantida.
                Marx e Engels levaram esse raciocínio ao campo que mescla o social e o econômico, ao analisar o contraste tão evidente do Capitalismo. Ao destrinchar a evolução tecnologia que atribui ao homem uma possibilidade de vida mais confortável, critica fortemente a maneira como as sínteses desse modo de produção distanciam os extremos sociais, agravando a situação dos oprimidos. Propõem para isso, a famosa revolução que, digo de maneira infame, acabaria com a divisão de classes e proporcionaria a todos o proveito da tecnologia proveniente do Capitalismo.

                Como um pequeno adendo, acho interessante abordar a situação dos simpatizantes das ideias de Marx e Engels, embora há, sem duvida, os verdadeiros partidários do socialismo científico, outros ridicularizam essas ideias, por pronunciar palavras de revolução, mas no conforto de seus tênis de 400 reais, ou com seu carros importados. 


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