segunda-feira, 15 de abril de 2013

Em uma sociedade interdependente como a qual pertencemos, a rejeição de um indivíduo por determinado grupo pode acarretar sérias consequências, tanto morais como profissionais. Por isso, abrimos mão de muitos de nossos desejos, a ponto de prevalecer não o que queremos, mas sim o que os outros querem de nós.
Este fenômeno é conhecido como Fato Social, criado por Émile Durkheim, que é esta força coercitiva exterior ao indivíduo que nos influencia desde o berço, como as tradições familiares que herdamos, crenças e religiões. Mesmo durante o curso da vida adquirimos hábitos com a convivência sem mesmo perceber.
Podemos fazer uma ligação desta teoria com a da organização social Positivista de Auguste Comte, já que esta coerção social estimula a ordem, por punir quem queira sair do padrão. O progresso é o ponto culminante da sociedade, e o "sacrifício social" do indivíduo pelo todo, começa com a pressão de desempenhar seu papel pela própria.
Sempre nos pegamos se queixando da razão de estar fazendo tal coisa, mesmo sem real vontade. No entanto, isso é necessário para o nosso próprio bem-estar. Temos a necessidade de estarmos em conjunto, somos seres sociais, e por mais que haja essas concessões na nossa liberdade, é muito melhor do que vivermos isolados.


                                                                   Weber Passos dos Santos - Direito Noturno Unesp
                                                                                                              Turma XXX

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