segunda-feira, 25 de março de 2013

Um cão andaluz e o ponto de mutação


 Em “Um cão andaluz”, os pais do surrealismo, Salvador dali e Luis Buñuel, lançam uma das imagens mais chocantes da história da sétima arte, uma lâmina prestes a cortar o globo ocular de uma pessoa viva. A cena apavorante carrega em si uma grande carga das vanguardas europeias modernistas, já que, de maneira excêntrica, expõe a abertura de novas perspectivas para os assuntos que rodeiam o cotidiano.
 Com o mesmo propósito, o filme “Ponto de mutação”, que soa bastante sugestivo, apresenta críticas racionais para a visão de mundo estereotipada, movida, por exemplo, por ditames ideológicos.
 Além disso, o filme, de maneira sensata, revela uma cientista que desaprova o método segmentador da própria ciência, que fora proposto pelo grande racionalista, Descartes. Isso pode ser estendido, por exemplo, ao sistema de ensino convencional, que, além de dividir o conteúdo em matérias, divide-as em frentes, o que dificulta a visão multidisciplinar.

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