domingo, 10 de março de 2013

A Onipresença do Método Cartesiano

Segundo René Descartes, o ponto principal para a busca do conhecimento é o ceticismo, o eterno duvidar. Para isso seria necessário desvincular-se de concepções pré-estabelecidas e analisá-las sob uma ótica totalmente racional, sem a interferência tanto da imaginação, quanto dos próprios sentidos, uma vez que estes são limitados.

Diferentemente do método cartesiano, o método empírico, proposto por John Locke, defende que a mente humana é uma tabula-rasa sobre o qual é gravado os conhecimentos, ao longo dos anos, obtidos através das sensações, dos sentidos. Esses dois métodos, apesar de serem contraditórios, se opõem ao racionalismo, segundo o qual o homem nascia com ideia inatas.

Por certo, o método cartesiano se sobrepõem ao empírico, afinal os cinco sentidos limitam o horizonte e podem, por vezes, se equivocarem, como na famosa pintura de René Magritte em que há um cachimbo desenhado e logo abaixo a frase " Ceci n’est pas une pipe" (isso não é um cachimbo), pois a pintura é a representação de um cachimbo e não ele si, é impossível, portanto, enche-lo de fumo.

Atualmente, o método cartesiano é o mais adequado, pois permite, nas várias ciências, a possibilidade da melhor análise de uma informação. René Descartes, com "O Discurso sobre o Método", revolucionou o o fazer científico e seu trabalho ecoará pela eternidade.

Karina Barbosa de Lima - Direito Noturno

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