sexta-feira, 8 de março de 2013

                           Um pouco de desconfiança

   À imprensa mundial desconfiança, aos educandos pé atras,e  a qualquer discurso,como  dizia  Cassia Eller,"um pouco de malandragem".Quais as intenções de  um discurso? Para quem se dirigi e por quê?
  Há  aplicação da Razão na maioria  de nossos atos, nas  tomadas  de decisão, escolha de um projeto de vida, enfim, em variadas  situações.Porém,a busca por  comodidade e rapidez enfraqueceu sobre maneira o uso  sistemático da nossa  racionalidade crítica.Com isso a facilidade de apropriação de discursos falsos e tendenciosos  é mais frequente,criando adeptos de inverdades.                                                                                         

  Os meios de comunicação exercem habilmente a eloquência e ainda arrumam dados matemáticos para  embasar o que dizem.Contudo, devemos  retomar o racionalismo cartesiano e  aplicar o método da dúvida, duvidar de tudo e  nos fiarmos apenas em nossa Razão,para não tomarmos verdades distorcidas como verdades absolutas.
  Quantas inverdades nos são ditas? Na escola somos ensinados por pessoas que têm um discurso e que servem a  outros discursos, numa espiral que tende a  nos formar para servir a interesses alheios, tornando-nos    os propagadores de suas ideias. Essa situação continua no ensino superior e tornando-se mais nociva ,pois vem acompanhada de uma maior presunção, visto que o ambiente universitário nos torna mais críticos.No entanto ,é nesse ambiente que absorvemos ideias perigosas,sofisticadas,baseadas em pesquisas,exemplo: o aluno que adota o posicionamento de um mestre,como sendo seu, sem questioná-lo devidamente, por  aquele ter  prestígio, currículo acadêmico etc.
  A busca por praticidade, a confiança exagerada em dados,fazem com que deixemos de questionar conhecimentos, informações, atitudes.Fatores como esses criam uma massa de pessoas "maleáveis" prontas a tomar como sábio qualquer sofista,além de manter preconceitos ,por isso "só peço a Deus um pouco de malandragem, pois sou criança e não conheço a verdade".                                                                           

Maurício Lopes das Neves , 1º  Direito noturno.

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