segunda-feira, 11 de março de 2013

“Cogito ergo sum”


Em meio a medievalidade do século XVII René Descartes inova ao questionar a veracidade dos preceitos estabelecido na época, estando estes quase todos nas mãos da Igreja Católica. Os misticismos, as contemplações e a sobrenaturalidade faziam parte das noções básicas de conhecimento da população da época, como forma de explicação da vida.

Ao dar inicio ao seu método, fazendo uso da racionalidade como pilar fundamental de sustentação, o filósofo revoluciona as maneiras de interpretação do mundo através da dúvida. Usando desta para questionar as tais “verdades” pré-estabelecidas. Desta forma, através das máximas criadas por ele, o filósofo francês teve como principal objetivo discernir o verdadeiro do falso através da razão. Para isso, mostrou a necessidade do conhecimento de mundo e suas ciências, para que se reconheça o engano. 
Bem como a necessidade do autoconhecimento, como ser pensante que o ser humano é, levando a uma de suas máximas: Penso, logo existo.

Assim, o método cartesiano foi fundamental para dar os alicerceres da ciência moderna racional, ecoando de maneira direta ou indireta até os dias atuais pois a partir do questionamento surgiu a necessidade de provas e por conseguinte experimentos e então, a evolução da ciência. 


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