No filme há uma conversa entre três pessoas: um político, um poeta e uma física, esta leva essa nova forma de análise para os demais. Em uma conversa que se inicia em um relógio e a observação de suas engrenagens, a física faz uma analogia com a forma cartesiana de ver o mundo, e demonstra através de exemplos, como esta visão, apesar de útil um dia, agora se encontrava ultrapassada.
Ela também diz que na política também é utilizada a forma cartesiana para analisar os problemas e tentar resolve-los, em correção ela diz que se faz necessário uma observação dos problemas interligando-os, em sistemas, e que para resolve-los seria necessário trazer as pessoas uma nova maneira de ver o mundo.
Atualmente estamos passando por sérios problemas no mundo todo, e mais do que nunca estamos percebendo o quanto estes estão conectados uns aos outros, o quanto uma crise na Europa está repercutindo em outros países, em continentes "distantes". Se queremos mudanças, devemos, então, mudar nossa maneira de ver o mundo, ver o todo para obter sua compeensão e assim poder solucionar nossos problemas que separados em engrenagens parecem ser impossíveis.
Guilherme Amaro Paim