segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Presas do Endividamento


A Crise de 1929 devido à “epidemia da superprodução” desestabiliza a burguesia e torna necessário que essa tome providências para não sucumbir. As medidas efetuadas foram a destruição da massa de forças produtivas, a conquista de novos mercados e a busca por uma exploração mais completa dos antigos, ou seja, abrir caminho para crises mais extensas e profundas.

Seu rápido aperfeiçoamento dos instrumentos de produção e dos meios de comunicação, outra metodologia para não sucumbir, arrasta as nações para a “civilização”, compelindo-as a adotar o modo de produção burguês, sob pena de extinção; criando, assim, um mundo a sua imagem.

Uma vez que essas modernizações demandam dinheiro, países, empresas e a população comum têm se endividado para acompanhar. Realiza-se um complô generalizado; as empresas se modernizam e precisam de mais consumidores, por sua vez, os políticos, que precisam dos recursos do setor privado para permanecerem no poder incentivam o consumo dos cidadãos, financiando seu endividamento, muitas vezes com o dinheiro do próprio Estado.

Essa luta que a burguesia trava pela sua sobrevivência, Marx e Engels dizem que prepararia para o proletariado para a insurreição e transformação da sociedade, entretanto, o que vemos é uma população cada vez mais dependente, endividada, ou seja, cada vez mais presa no sistema capitalista.

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