segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O Socialismo e a Modernidade

No livro "O Manifesto Comunista" Marx e Engels defendem uma Revolução Socialista, incitando a luta armada entre operários e burgueses para por um fim definitivo na luta de classes constante da sociedade. Essa ideia é defendida pelos autores pelo fato da existência, durante toda civilização de uma constante luta entre classe oprimida e opressora, que foi acentuada com o advento do  capitalismo, onde a necessidade de lucro e a livre concorrência fez com que os detentores da força, seja esta adulta ou infantil, feminina ou masculina, fossem demasiadamente explorados pelos detentores dos meios de produção.
E foi essa exploração que fez com que as ideias socialistas se espalhassem pelo mundo, conquistando idealistas ao redor do globo, e foram esses idealistas que realizaram a Revolução Russa e, posteriormente a Revolução Cubana, a primeira fracassou pelo corrompimento de seu sistema e a segunda ainda sobrevive com dificuldades, devido, entre outras coisas, ao embrago econômico imposto pelos Estados Unidos. 
Além disso as ideias socialistas foram derrotadas pela sociedade de consumo, que já não se satisfaz apenas com o essencial, que quer sempre mais e não se importa de trabalhar mais do que as 8 horas diárias para poder ter tudo que a modernidade proporciona. Hoje não há quem não fique tentado ao ver um celular de última geração e uma roupa da moda e ambos mudam a cada estação, se não antes, gerando novos desejos, e todos querem progredir.
A verdade é que seria realmente frustante trabalhar sem uma perspectiva de melhora, sem uma ambição, mas o essencial seria que os itens básicos para a sobrevivência e para dignidade fossem acessíveis, com boa qualidade, à todas as camadas da sociedade, são esses itens: saúde, educação, alimentação e lazer. A parte disso cada um deve ficar livre para buscar suas ambições, porém sem deixar de sua dignidade de lado e sem colocar o supérfluo ma frente do essencial.

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