segunda-feira, 4 de junho de 2012

"Para converter o socialismo em ciência era necessário, antes de tudo, situá-lo no terreno da realidade”


Em “Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico” Engels, pai do Socialismo Científico, ao lado de Marx, faz referência à importante e pioneira contribuição dos pensadores utópicos do século XVIII, como Owen, Fourier e Saint-Simon. Estes pensadores acreditavam que a sociedade iria criar condições para o alcance do socialismo por meio do cooperativismo, do prazer e da liberdade de escolha. Owen, por exemplo, defendeu a melhoria das condições de moradia e educação, além de diminuir a jornada de trabalho de seus funcionários. Fourier falava a favor do fim da distinção de papéis assumidos por homens e mulheres, enquanto Saint-Simon resguardava a ideia de cumprimento da responsabilidade social, o que equilibraria os interesses sociais.
Apesar de reconhecer a contribuição dos socialistas utópicos, Engels os criticava, alegando que suas ideias idealizavam uma sociedade, definindo a natureza do homem sem considerar suas raízes já formadas no capitalismo. A ideia de Socialismo Científico rompe com os preceitos anteriores justamente aí, no ponto em que se faz uma análise crítica da realidade política e econômica da época, defendendo uma ação mais prática contra o capitalismo ascendente, através da organização da classe proletária

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