segunda-feira, 4 de junho de 2012


Há pouco tempo atrás o mundo ficou dividido, basicamente, em dois grandes grupos de ideologias antagônicas: o dos países capitalistas – liderado pelos Estados Unidos – e o dos socialistas – liderados pela União Soviética. Devido ao conflito ideológico existente entre esses dois grupos, iniciou-se o período, o qual chamamos de Guerra Fria. E, mesmo nos dias atuais, apesar do domínio político do sistema capitalista no mundo, ainda há pessoas bastante influenciadas e favoráveis ao pensamento desenvolvido por Karl Marx e Fredrich Engels, ou seja, o socialismo científico.

É natural que diante da situação, pela qual passava a Europa, de uma maneira geral, nos séculos XVI e XVII, parte da sociedade começaria a questionar a maneira como as classes sociais mais baixas viviam em prol dos lucros de classes sociais mais elevadas. Surgia, então, nesse período, os pensadores do socialismo utópico. A partir daí, nasce a ideia da humanidade, de alguma forma, alcançar uma sociedade igualitária.

No entanto, foi somente no século XIX que surgiu o socialismo científico, baseado na racionalidade e na análise da realidade. De acordo com os pensadores de tal corrente filosófica, após séculos de exploração do proletariado, este se uniria e se rebelaria. Esse fato seria, na verdade, uma consequência histórica da contradição criada pelo próprio capitalismo: a exploração dos possuidores sobre os despossuídos.

Mais tarde, ocorreu, de fato, diversos movimentos que buscavam a igualdade entre as classes ou, na verdade, a extinção destas. Contudo, infelizmente, a sociedade proposta por Engels não chegou a ser alcançada e, nos países que diziam seguir o comunismo ou o socialismo, essa não se manteve por muito tempo. Observando o mundo atual, percebemos o predomínio do capitalismo, mas não podemos dizer que de nada adiantou a experiência de tentar uma mudança e um mundo melhor para as pessoas, afinal os direitos e melhores condições para os trabalhadores só foram conquistados com a pressão feita pelos mesmos sobre a burguesia que, temendo a sua extinção, decidiu ceder. Por fim, a experiência da adoção de regimes políticos opostos ao capitalismo é válida, sim, pois os avanços e melhorias alcançados pelo homem ocorrem sempre da mesma forma: através da diminuição do poder do grupo que o detém devido ao medo de um grupo opositor toma-lo.

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