segunda-feira, 4 de junho de 2012

            Com a primeira Revolução Industrial, iniciou-se a utilização da maquina como forma de produção aumentando-a drasticamente. Para Marx, essa utilização não tinha como fim baratear as mercadorias, nem diminuir a carga horária dos proletariados, sendo que estes produziriam mais, com a mesma carga horária, mesmos salários e terríveis condições de trabalho, aumentando assim a mais-valia.
            O melhoramento do maquinário, não era visado como forma de melhorar as condições de trabalho do operário, ou de baratear o custo do que se era produzido para torná-los acessíveis a todos, mas sim de tornar o grande burguês mais rico com a mais-valia. Dessa maneira tivemos a segunda Revolução Industrial, as novas formas de produção o Fordismo, o Taylorismo e o Toyotismo.
            Analisando o Fordismo, notamos como esta forma de produção deteriorava ainda mais a condição do proletariado que permaneceu estagnado em uma linha de montagem executando um único movimento, repetidamente. Crítica que pode ser observada no filme "Tempos Modernos" de Charles Chaplin, na qual Chaplin assume o papel de um operário que executa um único movimento de apertar parafuso, e por fazer isso repetidamente, em uma cena cômica continua a fazê-lo mesmo fora da fábrica.
            Assim entre um exemplo e outro, observamos uma péssima condição humana, que mesmo com a evolução do maquinário e aumento da produção, não se pode dizer haver uma melhora na condição de vida do operário que continuava sendo apenas a maneira do dono de fábrica ganhar sua mais-valia.



Grupo 5, diurno.

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