domingo, 20 de maio de 2012


A interconexão dos fatos sociais, essencial para sua explicação, tem por objetivo a coesão do organismo coletivo. O coletivo, tem assim uma necessidade inconsciente  de manter essa coesão, e exterminar as patologias sociais .A coesão , baseia-se na mentalidade coletiva, que difere da individual; já que a coletividade não é composta da soma de indivíduos , mas sim, dotada de uma força de coerção externa a eles.

Quando novas células surgem, e são, muitas vezes, opostas a consciência do coletivo; para que o corpo não fique enfermo, ele próprio as  incorpora;  seja de forma parcial ou completa . O Estado, portanto, sendo a representação do coletivo, constitucionaliza essas novas células. Então, esse organismo encontra-se em permanente mudança, se adaptando as novas situações.

Um exemplo disso é o surgimento de novas composições no núcleo familiar protegidas pelo Estado; como a união estável heterossexual ou homoafetiva; união homem- mulher pelo casamento; família monoparental ou, ate mesmo, composta pelos avos, tios  e o filho, ou outros parentes.Tal composição se dá pelo surgimentos de novos fatos sociais; como a opressão de gênero (patologia ) e, o seu combate,através da  emancipação feminina( não que seja totalmente efetiva, pois ainda existe essa opressão e violência  de gênero); a violência contra os  homossexuais e, a consequente busca pela tolerância das pluralidades sexuais.Assim todos esses artifícios são necessários para manutenção  da coesão, mesmo que na realidade, as patologias sociais ainda ocorrem e ameaçam o equilíbrio social.

Jessica Duquini  

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