sábado, 5 de maio de 2012

Durkheim e a educação


“A pressão de todos os instantes que sofre a criança é a própria pressão do meio social tendendo a moldá-la à sua imagem, pressão de que tanto os pais quanto os mestres não são senão representantes e intermediários”.
Émile Durkheim

            Segundo Durkheim, a educação caracteriza um fato social. Sua coerção é oriunda da ação educativa que visa integrar o indivíduo ao meio social, fazendo-o criar uma forte identificação com as regras já vigentes.
            A criança conhece o dever através dos pais e professores. Assim por diante, reproduz esses ensinamentos, se tornando a mesma autoridade moral que um dia ela viu nos seus educadores. Essa influência não exclui a liberdade, garante que a pessoa use a razão e cumpra com suas responsabilidades sociais.
            A educação é a base para o funcionamento das constituições sociais e da manutenção de seus equilíbrio e limites, seu aspecto imperativo é o que interioriza a cultura e os costumes de uma sociedade. Os “fenômenos psíquicos”, que Durkheim também cita, são reflexos dos fatos sociais nas consciências individuais.
            É clara, portanto, a importância de políticas do governo para auxiliar o sistema educacional, como os PCNs.
            Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), elaborados por especialistas do Ministério da Educação (MEC), constituem no referencial curricular para as escolas do sistema de ensino brasileiro. O objetivo é garantir às crianças e jovens de todo o país o direito de usufruir dos conhecimentos básicos para o exercício da cidadania. Esse conjunto de referências que é o PCN não se trata de obrigações para professores e escolas, porém uma ajuda a didática do ensino e um ponto de partida na construção do cotidiano escolar.

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