domingo, 8 de abril de 2012

Bacon e o desenvolvimento da ciencia


Reconhecido pela história como o pai da ciência moderna por estabelecer os princípios para o desenvolvimento da mesma, através do empirismo e do experimentalismo, Francis Bacon questionou o pensamento vigente num mundo no qual este era embasado estritamente na filosofia e na lógica pura sem fins práticos que contribuíssem para o desenvolvimento da sociedade.
Membro da corte da rainha Elisabeth I da Inglaterra, Bacon explicitou, em sua obra “NOVUM ORGANUM” de 1620 a existência de vícios no raciocínio cientifico da época, aos quais atribuiu a alcunha de “ÍDOLOS”: Idola Tribus (ídolo da tribo), Idola Specus (ídolo da caverna), Idola fori (ídolo do mercado), Idola Theati (ídolo do teatro).
Para o filosofo, os ídolos são ideias errôneas que poluem o pensamento e atrapalham a busca pelo conhecimento, necessitando, assim, serem combatidos e expurgados do processo científico.
Sua obra descreve um método racional de busca por um conhecimento pratico, com um proposito claro de buscar a melhoria da condição humana e do domínio sobre a natureza por meio da ciência. Para ele, o empirismo era ferramenta mister para tal processo.
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